Última atualização 12 Fevereiro, 2015 por Alberto Llopis
A morte de Luis Aragonés abriu um interessante debate sobre um dos ícones do Atlético de Madrid, concretamente, que foi o melhor jogador da história do clube colchonero em sua 110 anos de existência. El Sabio de Hortaleza detém o título de artilheiro do clube, Mas há outras figuras que poderiam muito bem desafiá-lo pelo título honorário de melhor jogador atlético de todos os tempos.:
1- Luis Aragones. 173 gols fazem dele o artilheiro do clube. 3 doenças, 2 Copas e aquela falta magistral contra o Bayern fazem parte do currículo de Zapatones, um meio-campista de enorme qualidade que aumentou sua lenda no banco ao dar aos colchoneros mais três Copas e um Intercontinental. Uma lenda, um mito.
2- José Eulógio Garate. Este hispano-argentino foi o artilheiro do campeonato três vezes nos últimos anos 70. Uma peça básica na equipa que disputou a final da Taça dos Campeões Europeus e que um ano antes tinha saído campeã da Liga. Um engenheiro da área com muita astúcia para fazer gols de qualquer posição. Um gênio.
3- Paolo Futre. Num time da história do Atlético e tem muita coisa boa para escolher. Mas, Quem não se lembra de Paolo Futre? Aquele português rápido e habilidoso com uma voracidade tremenda de ver a porta. Um génio que ganhou duas Taças do Rei e que contribuiu com o seu grão de areia para tornar o Atlético grande.
4- Kiko. Sua simples presença foi capaz de dar brilho a um denso jogo de futebol.. O nativo de Cádiz sempre deixou algo para lembrar, um detalhe, um toque. Não foi um 9 Puramente por isso o seu número de gols não foi extraordinário, mas a sua elegância e classe deixaram uma marca indelével. E mais, quando ele ajudou a alcançar a lendária dobradinha.
5- José Ufarte. Outro velho roqueiro dos anos setenta que passou nada mais nada menos que dez anos no Atlético de Madrid. Mais de 200 vezes em que vestiu a camisa do Atlético e protagonizou a época mais gloriosa do clube. Seu nome é sinônimo de sucesso e em parte porque sua indiscutível qualidade técnica o ajudou.
6- Milinko Pântico: Ele veio como um desconhecido nas mãos de Radomir Antic e mal esteve lá por três anos. Mas quais são os três. Un especialista a balón parado, com excelentes critérios para jogar e com fácil chegada à área. Seu gol na final da Copa, os quatro gols no Camp Nou, o grande gol contra o Borussia Dortmund. Foram muitas as lembranças que este sérvio deixou.
7- Escudero. A passagem do tempo pode ter confundido sua figura e alcance.. Mas estamos diante de uma das primeiras lendas rubro-brancas da história. Maior artilheiro da Liga Atlético em sua história, Foi artilheiro três vezes porque tinha instinto matador na frente do gol. Ele teve que ser convocado para a Copa do Mundo 1950 mas …”Basra e eu estávamos focados 15 dias em El Escorial para ir à Copa do Mundo no Brasil e quando chegou a hora disseram: Escudero e Basra permanecem em Madrid. Porquê? Porque um gerente veio junto na viagem e não havia assentos no avião.”.
8- José Luis Caminero. Puro talento e imaginação ao serviço da equipa. Um jogador de segunda linha com um grande sentido de golo que o tornava temível quando estava inspirado e a salvo de lesões., seu grande calcanhar de Aquiles. Quando eu estava em 100%, Caminero era capaz de tudo, quase sempre positivo.
9- Fernando Torres. Começou na Segunda Divisão ainda criança e acabou sendo um dos melhores atacantes da Europa. Velocidade, desmarque, gol e algumas jogadas para a retina como o gol contra o Betis fazem parte disso apesar da idade, atacante histórico. Depois veio Aguero, Forlán e muitos outros, mas ele já havia pavimentado o caminho.
10- Abel Resino. É difícil incluir um guarda-redes numa lista dos dez melhores guarda-redes. Mas esta Zamora de 1991 marcou um antes e um depois em suas nove temporadas como atletismo. A culpa, 1275 sem sofrer um gol que lhe rendeu o vice-campeonato e o respeito de muitos de seus detratores.. A seleção espanhola foi sua única toupeira, já que disputou apenas duas partidas internacionais, mas foi uma época em que La Roja não disputou o Campeonato Europeu 1992 e onde Zubizarreta e Buyo eram intocáveis.
Outros jogadores dignos de referência.
Escudero, Forlán, presságio, Baltasar, Schuster, Aguilera, Vieri, Simeone, Adelardo, Colarinho, Thomas, Molina…